Durante mais de duas semanas, profissionais do jornal percorreram várias cidades do interior do Paraguai a fim de solicitar licença de motorista "para pessoas sem identidade e sem importar se sabem ou não dirigir". "A partir desta premissa, foram conseguidos dois registros para uma mesma pessoa, em diferentes municípios, um terceiro por encomenda através do correio e apenas levando duas fotos e seus dados anotados em um papel rasgado", conta o jornal.
A nova denúncia feita pelo diário dá seqüência a um caso conhecido de venda irregular de matrículas recordado pelas imprensas brasileira e paraguaia como "o caso Batman". Jornalistas da rede Globo obtiveram em 1992, com o nome de Bruce Wayne (o milionário que se transformava no homem-morcego), uma matrícula paraguaia para um também suposto automóvel sem complicação alguma.
A idéia, levada a cabo no município de Ñemby, pequena cidade vizinha a Assunção, serviu de pretexto para demonstrar a facilidade com que se podem obter no Paraguai matrículas para automóveis roubados, neste caso os provenientes do Brasil.
No Paraguai, segundo o decreto lei 1.216, os interessados em obter licença devem apresentar uma solicitação acompanhada da cédula de identidade, serem aprovados na prova prática e conhecerem o sistema internacional de sinais de trânsito. As deficiências, a falta de controle e a informalidade desse sistema são a principal causa dos acidentes ocorridos nas estradas e ruas das principais cidades do Paraguai, segundo a Controladoria Nacional.
Ahhhh esses reporteres querem que u bátema venha salvar eles....(feira da fruta style)
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